terça-feira, janeiro 12, 2010



A areia do tempo escoa pela ampulheta... e com ela leva os meus sonhos de menina, de rapariga... obriga-me a olhar a vida pelos olhos frios de quem já perdeu a inocência dos primeiros anos... dá-me respostas para perguntas que fiz, mas para as quais nunca quis saber a resposta...
Dói viver uma vida com ideais de papel, que se destroem às primeiras lágrimas vertidas... os destroços acumulam-se uns sobre os outros, criam uma fortaleza onde o meu coração se torna
cada vez menos acessível, até não mais ser que um grão de pó num universo de imensidão...

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